quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Um Natal diferente -(Sílvia Schmidt)


Um Natal diferente -(Sílvia Schmidt)


Eu te desejo um Natal diferente.

Que os abraços apertados não sejam
questão de data,mas de sinceridade
e de transparente amor.

Que os presentes dados e recebidos
não contenham obrigação, mas
leveza de coração.

Que as bênçãos da meia-noite não
dependam de 1 minuto,mas que
venham para a vida toda.

Que a ceia não seja só de alimentos
com bom tempero,mas que tenha muitas
pitadas de bons pensamentos.

Que a família, por maior ou menor
que seja,não apenas celebre a data
com os melhores vinhos,mas que celebre
também os sagrados laços de sangue.

Que a árvore não esteja predestinada
a ser lançada ao lixo após as Festas,
mas que seja tão bem conservada quanto
as mais verdes esperanças.

Que o presépio não só represente o
nascimento de Jesus, mas também o
renascimento da criança amorosa
e inocente que ainda vive em ti.

Eu te desejo um Natal diferente,
e esse desejo vai a ti como um presente.

O tempo urge...
Os dias, as horas, os meses.
E eu te quero comigo,
olhos nos olhos, pele,
cheiro, voz!

Eu te quero corpo, te quero alma,
te quero homem!
Vem, o tempo urge...
E a vida não espera!
Hummmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm
g
o
s
t
o
s
o

Admirar teus encantos
e sem pudor menor,
desejar-te!
E como se jamais fosse feito,
levitar contigo ao leito,
pôr-me em ti a sugar teu peito
ou tomar-te assim por inteiro!



quando me atiças
o momento se faz
beijos...abraços
nos seus braços
me deixo ser amada
te amar...
deixo que me possuas
 me fascina
 me faz mulher fatal!




















Que você possa vir

pela água,pelo vento,
por caminhos limpos,ou
cheio de folhas do outono
Mas que de qualquer modo
Você venha ,e que
se cumpram todas as professias
dos deuses e deusas que
um dia nos conheceram,quando
ainda éramos ainda
mais crianças em espírito.
Que se cumpram todas
as promessas que fizemos
um ao outro sob a luz da lua,
e enquanto tínhamos
o solo sagrado sob os pés.
Pois eu ainda...

























Som baixo

meia-luz

duas taças de vinho

suave...

tão suave quanto tua pele

um beijo na boca!

Mãos que passeiam,

pelo corpo

um abraço ardente

os corpos em brasa

mãos que me excitam

tudo é instinto

puro...

foge à razão

a linguagem

é a dos corpos

que se entendem num mesmo compasso...

dançam...

e quando abandonamos o controle,

dois gritos!

Únicos...

Um concretizar ritualístico

do prazer,

marca para o tempo

eu e voce!
























O seu perfume misturado ao seu suor
másculo, é adrenalina química agindo.
Sinto suas mãos me tocando,
acariciando, arrepiando de desejos
minha pele macia.
Matando a vontade, o desejo
de ter você em mim!!!
Te amo!



Quando chegar a primavera
Quero estar na relva
Coberta de flores
Se puder quero espalhar perfume
Pra amenizar as dores
Quando as flores vierem
Quero entre elas
Poder incluir voce
Que sempre sera minha
Doce razao de viver!

Quero ouvir harpas tocando
a música do nosso
eterno amor!






O homem que me fascina,

é sensível ao poema e a poesia.
Ele se renova a cada dia,
lê a essência que há em mim,
e sem censura me fala de amor.

O homem que me fascina,
me ampara na tristeza,
e na minha inquietude me domina.
Diz palavras sinceras,
fala dos meus acertos e erros,
com frases explícitas de amor!



Porque tenho uma Alma Cigana

Sou uma mulher em milhares

Tenho um coração sem porto, sem ponto, sem lar

Estou em ti, e em quem mais me amar

Dançando, encantando, seduzindo com o olhar

E se tu me amas

Venha e beija-me, sinta-me, encanta-me

Ouve minhas juras, promessas e poesias

Eu não te mentirei, nem te enganarei

Mas se depois tudo mudar

Não é porque não te amei

É porque tenho uma Alma Cigana

E isso jamais poderei evitar.




Sou cigana de pele morena, sou os mistérios da lua

Sou o feitiço das noites e a beleza das manhãs.

O mundo é minha Pátria

Os caminhos deixados para trás meu passado

Meu futuro leio nas estrelas

O presente são os caminhos que caminho.

Cumpro minha sina, deixe-me ser o que sou

Sou uma noite fria, mas cheia de poesia

Sou filha do vento, sou fogo, ar e terra

Sou magia, loucura e paixão

Sou feita de desejo e emoção

Sou a que roubou teu coração.




EU SOU A SEDUÇÃO

Trago comigo a magia da sedução...
O encanto da noite enluarada...
Em meu olhar te oferto...
O brilho das estrelas...
Carregado de paixão...

Na voz tenho veludo...
No olhar o feitiço...
Vai, chega mais perto...
Olhe em meus olhos...
Toque em meu corpo...
E sinta o meu coração...

Continue olhando em meus olhos...
Vejo aqui o encontro...
Do destino marcado...
Sem juramento...
Que o tempo ainda não esqueceu...

Acredite sou cigana...
Não pense que estou a te enganar...
Beba esta taça de vinho...
Que a mulher de seu destino...
Sou eu, cigana da sedução...
Nesta noite de luar...



quarta-feira, 5 de maio de 2010







"Há um silêncio dentro de mim.
E esse silêncio tem sido a fonte de minhas palavras..."

sábado, 2 de janeiro de 2010

Sonhar-te


Tento no meu sonho, diário,

Sonhar-te…

Colorindo de lindas cores,

Esse meu sonho

Sempre ofuscado pela neblina,

escuridão e saudades

Percorro as margens do sonho,

Onde te despes para mim

Não as vestes,

Que te cobrem tão belo corpo

Mas a tua alma,

O teu ser,

As tuas emoções.

Sonho-te…

Despida de preconceitos

De dúvidas,

De medos,

De inquietações.

Sonho-te…

Sorrindo para mim

Com esse teu sorriso luminoso,

E belo…

Sonho-te…

Junto a mim

Inebriando-me com o teu perfume,

Com o teu calor…

Sonho-te…

Como sempre quis sonhar

Junto a mim…

Teus seios colados em meu peito

tua boca dentro da minha

sonho-te...

num abraço eterno.



Agoras


Você já se arrependeu de em determinadas circunstâncias não ter tomado atitudes que viessem, de alguma forma, melhorar a sua vida?

Clarice Lispector, em "Aprendendo a Viver" sabiamente comenta que todos nós, quando fazemos exame de consciência, lembramo-nos de vários “agoras” que foram perdidos e que não voltam mais.

Que o arrependimento de não ter tido, não ter sido, não ter feito, não ter aceito, costuma ser doloroso e profundo.

Na realidade o que nos impede, na maioria das vezes, de ter o que queremos, ser o que sonhamos, fazer o que pensamos e aceitar com o coração é a ousadia que não cultivamos.

A ousadia é, geralmente, escrava do medo...

Quantas vezes perdemos a oportunidade de sermos felizes, pelo medo de ter ousadia de amar?

Medo de ousar porque o objeto do amor era mais bonito, mais alto, mais rico, mais jovem, mais velho, mais culto...e aí ...

o tempo passou e o agora também...

Quantas vezes perdemos a oportunidade de realizar um grande sonho, por não termos coragem de ousar, de arriscar, deixando para depois ou para mais tarde o que deveria ser naquele agora...

Quantas vezes não pronunciamos, no momento oportuno, as palavras que gostaríamos de dizer, pelo medo de parecermos ridículos e imaturos?

Quantas vezes ficamos porque tivemos medo de partir?

Quantas vezes partimos, porque tivemos medo de ficar?

Quantas vezes dizemos baixinho o que, na realidade, gostaríamos de gritar?

Quantos agoras perdemos esquecendo que o risco pode ser a salvação de muitas alegrias de nossas vidas.

O medo que nos impede de sermos ousados agora, também está nos impedindo de vermos a linda pessoa que poderemos ser...

Não deixemos que nossos momentos passem...

Terezinha Passos

DESVENDA-ME






Lenya Terra®




Não venha me falar de razão,

Não me cobre lógica,

Não me peça coerência,

Eu sou pura emoção.

Tenho razões e motivações próprias,

Sou movido por paixão,

Essa é minha religião e minha ciência.

Não meça meus sentimentos,

Nem tente compará-los a nada,

Deles sei eu,

Eu e meus fantasmas,

Eu e meus medos,

Eu e minha alma.

Sua incerteza me fere,

Mas não me mata.

Suas dúvidas me açoitam,

Mas não deixam cicatrizes.

Não me fale de nuvens,

Eu sou Sol e Lua,

Não conte as poças,

Eu sou mar,

Profundo, intenso, passional.

Não exija prazos e datas,

Eu sou eterno e atemporal.

Não imponha condições,

Eu sou absolutamente incondicional.

Não espere explicações,

Não as tenho, apenas aconteço,

Sem hora, local ou ordem.

Vivo em cada molécula,

Sou o todo e sou uno,

Você não me vê,

Mas me sente.

Estou tanto na sua solidão,

Quanto no Teu sorriso.

Vive-se por mim,

Morre-se por mim,

Sobrevive-se sem mim.

Eu sou começo e fim,

E todo o meio.

Sou seu objetivo,

Sua razão que a razão

Ignora e desconhece.

Tenho milhões de definições,

Todas certas,

Todas imperfeitas,

Todas lógicas apenas

Em motivações pessoais,

Todas corretas,

Todas erradas.

Sou tudo,

Sem mim, tudo é nada.

Sou amanhecer,

Sou Fênix,

Renasço das cinzas,

Sei quando tenho que morrer,

Sei que sempre irei renascer.

Mudo a protagonista,

Nunca a história.

Mudo de cenário,

Mas não de roteiro.

Sou música,

Ecôo, reverbero, sacudo.

Sou fogo,

Queimo, destruo, incinero.

Sou água,

Afogo, inundo, invado.

Sou tempo,

Sem medidas, sem marcações.

Sou clima,

Proporcional a minha fase.

Sou vento,

Arrasto, balanço, carrego.

Sou furacão,

Destruo, devasto, arraso.

Mas também sou cimento, sou tijolo,

Construo, recomeço...

Sou cada estação,

No seu apogeu e glória.

Sou seu problema

E sua solução.

Sou seu veneno

E seu antídoto

Sou sua memória

E seu esquecimento.

Eu sou seu reino, seu altar

E seu trono.

Sou sua prisão,

Sou seu abandono e

Sou sua liberdade.

Sua luz,

Sua escuridão

E seu desejo de ambas,

Velo seu sono...

Poderia continuar me descrevendo

Mas já te dei uma idéia do que sou.

Muito prazer, tenho vários nomes,

Mas aqui, na sua terra,

Chamam-me de AMOR